28 Nov
Debate sobre a quinta noite da Mostra Competitiva discute o longa Loop, com Bruno Gagliasso

Foto: Mayangdi Inzaulgarat

Os curtas Ângela e Rã também foram tema da conversa, nesta quinta (28), no Hotel Grand Mercure

Os curtas-metragens Ângela e Rã e o longa Loop foram discutidos nesta quinta-feira (28.11), no Hotel Grand Mercure. Mediado pela curadora Anna Karina de Carvalho, o debate sobre as obras inscritas na Mostra Competitiva desta 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi didático, divertido, tenso e sucesso de público.

A conversa matutina teve início com Ângela, que contou com a presença das realizadoras Marília Nogueira e Clara da Matta. Nogueira explicou que, inicialmente, a história seria sobre uma mulher que adoece para chamar a atenção do filho. Mas, com o avançar do tempo, ela percebeu que nenhuma mulher precisa receber a atenção de ninguém, mesmo que seja um descendente, sendo assim, alterou o roteiro, que passou a ter seguinte sinopse: Angela vive sozinha e coleciona diagnósticos de doenças que nunca teve. Sua ficção segue imperturbável até a chegada de Sueli e o vislumbre de uma nova existência.

Dando continuidade à atividade, Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia contribuíram para abrilhantar mais ainda o debate, dividindo histórias sobre o curta . Além da direção, Cavalcanti também atua no filme, que tem experiências de sua vida quando criança. “Rã revive, em vários momentos, minha infância, morando naquela casa pobre e pequena, mas rodeada de amor”, explicou a diretora.

“Além de cada momento e lembrança, Rã carrega a responsabilidade de apontar corretamente as representações da sociedade. Por exemplo: cansei de assistir filmes em que os negros estão correndo para fugir da polícia. Todo mundo aqui, até o mais burguês presente, já correu na vida pelos mais variados motivos e não por ter cometido um crime”, apontou Cavalcanti. 

Encerrando o debate, chegou a vez do longa-metragem Loop, representado pelo diretor Bruno Bini, a atriz Branca Messina e as produtoras Angelisa Stein e Luciana Druzina.

Bini recebeu da plateia interpretações duras sobre o longa. O diretor, ao se defender, pregou que o filme parte de uma tragédia na qual o personagem age errado por ter sido exposto à violência em casa. “Ele é o resultado da convivência errada que vem desde que ele era criança e, como nada é gratuito, ele paga por suas escolhas”, afirma Bini.

A sinopse de Loop gira em torno de Daniel, que, transtornado pela morte de sua namorada, se torna obcecado com a ideia de voltar no tempo para evitar a tragédia e é consumido pela própria obsessão.

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